Encontro da CGTP-IN com o PCP

Uma delegação da CGTP-IN, constituída pelo Secretário-geral, Arménio Carlos, e por Ana Avoila, Ana Pires, Deolinda Machado e Fernando Gomes, membros da Comissão Executiva do Conselho Nacional, reuniu-se na segunda-feira, dia 28, no centro de trabalho do PCP na Rua Soeiro Pereira Gomes, por uma delegação do Partido, que integrou Jerónimo de Sousa, Secretário-geral, Francisco Lopes, Jorge Pires, Patrícia Machado e Paulo Raimundo, membros da Comissão Política do Comité Central.
O encontro foi solicitado pela Intersindical Nacional, com o objectivo de apresentar as conclusões do seu XIII Congresso e as grandes linhas da intervenção sindical ali definidas para os próximos anos.

Em declarações aos jornalistas, no final da reunião, Jerónimo de Sousa realçou que «há um sentimento de esperança, que a CGTP-IN assumiu no seu Congresso, demonstrando que vale a pena lutar, vale a pena persistir», depois de, particularmente nos últimos quatro anos, os trabalhadores portugueses terem sido «flagelados por uma política injusta de empobrecimento e exploração». «A nova solução política e os conteúdos do Orçamento do Estado e de algumas medidas de valorização do trabalho do trabalho e dos trabalhadores constituem um sinal de esperança para milhões de portugueses que lutaram muito e resistiram a uma ofensiva tremenda», assinalou o Secretário-geral do PCP.

Arménio Carlos reafirmou que a confederação pugna por «medidas imediatas para pôr fim à precariedade», que «não pode ser a regra» nos vínculos laborais, e também à política de baixos salários a que ela está associada e que gera pobreza. O Secretário-geral da CGTP-IN defendeu que «é preciso responder aos problemas», pois a precariedade «já não se limita aos contratos a prazo» e «atingiu níveis preocupantíssimos relativamente a outro tipo de relações de trabalho». São necessárias medidas «que ponham termo a esta desregulação permanente», salientou, lembrando que a precariedade é também «a antecâmara do desemprego».

 



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