Paz ganha batalha
O Japão foi obrigado a interromper a construção da base militar dos EUA na ilha de Okinawa. Para o Conselho Português para a Paz e a Cooperação trata-se de «uma importante vitória para a causa da paz».
Este é um combate que está longe de ter terminado
A suspensão das obras nas instalações que Tóquio e Washington pretendem que recebam as tropas dos EUA até agora estacionadas em Futenma foi ordenada por um tribunal nipónico, anunciou, faz amanhã uma semana, o primeiro-ministro Shinzo Abe.
A decisão judicial decorre das queixas apresentadas pelo governo regional de Okinawa, liderado por Takeshi Onaga, um dos rostos mais visíveis da ampla contestação à transferência da base e à presença de um contingente militar norte-americano no Japão.
Ainda que o chefe do governo tenha justificado a interrupção dos trabalhos com a abertura para encontrar uma solução negociada, multiplicam-se as acusações que atribuem à proximidade das eleições legislativas a aparente disposição de Shinzo Abe para alcançar um consenso com as autoridades e população de Okinawa.
O Conselho Português para a Paz e a Cooperação reagiu à notícia da suspensão notando que, pese embora tal represente «uma vitória da persistente luta do movimento pela paz japonês e da população de Okinawa», «este é um combate que está longe de ter terminado, pois o governo militarista nipónico parece determinado em garantir o reforço da presença militar dos EUA no Pacífico e a utilizar o Japão para concretizar tal objectivo».
A decisão judicial decorre das queixas apresentadas pelo governo regional de Okinawa, liderado por Takeshi Onaga, um dos rostos mais visíveis da ampla contestação à transferência da base e à presença de um contingente militar norte-americano no Japão.
Ainda que o chefe do governo tenha justificado a interrupção dos trabalhos com a abertura para encontrar uma solução negociada, multiplicam-se as acusações que atribuem à proximidade das eleições legislativas a aparente disposição de Shinzo Abe para alcançar um consenso com as autoridades e população de Okinawa.
O Conselho Português para a Paz e a Cooperação reagiu à notícia da suspensão notando que, pese embora tal represente «uma vitória da persistente luta do movimento pela paz japonês e da população de Okinawa», «este é um combate que está longe de ter terminado, pois o governo militarista nipónico parece determinado em garantir o reforço da presença militar dos EUA no Pacífico e a utilizar o Japão para concretizar tal objectivo».