Em greve
Foi convocada greve nos pólos logísticos da Sonae, na Azambuja e na Maia, para exigir aumentos salariais de 30 euros por mês. A luta, organizada pelo CESP/CGTP-IN, abrange todos os turnos, que iriam parar duas horas, no dia 21, segunda-feira, com concentrações no exterior das instalações, e três horas nos dois dias seguintes.
O sindicato destacou que os salários daqueles trabalhadores são dos mais baixos do Grupo Sonae e não são aumentados desde 2010. Exige-se igualmente a criação de uma carreira profissional, a integrar no contrato colectivo de trabalho.
Na vigilância privada, os sindicatos da CGTP-IN convocaram uma greve nacional, das zero horas de hoje às 24 horas de amanhã, «por salários que respeitem e dignifiquem os trabalhadores» e «para melhorar o nosso direito a ter vida familiar», como refere o CESP na sua «folha sindical» de Dezembro para este sector. Hoje têm lugar concentrações em Lisboa (junto à Associação de Empresas de Segurança) e no Porto (delegação do Ministério do Trabalho).
A Fenprof entregou, dia 18, um pré-aviso de greve para os docentes das escolas de ensino artístico especializado, abrangendo todo o mês de Janeiro, porque «estão sem salário há vários meses e muitos já não reúnem condições que garantam o normal desempenho da sua actividade profissional». A federação, admitindo que o Ministério da Educação afirmou estar empenhado na resolução deste problema, da responsabilidade do governo PSD/CDS, declarou que a greve será levantada logo que os salários em dívida sejam pagos.