Agricultores exigem acção do Governo

Repor direitos

O novo Governo e a maioria que o suporta na Assembleia da República devem corrigir a situação da Casa do Douro, repondo a sua legitimidade democrática, defende a AVIDOURO.

A AVIDOURO reclama que se cumpra os compromissos assumidos

LUSA

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Considerando «intolerável» que a sede da Casa do Douro (CD) «continue ocupada abusivamente por um grupo que, logo pela manhãzinha do dia em que sabiam que ia cair o anterior governo, arrombou e substituiu as fechaduras», a Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro (AVIDOURO) afirmou a urgência de repor a legitimidade democrática – institucional, histórica, patrimonial – da CD, antes que o seu património seja «espoliado» e «arruinado de vez».

Em nota de imprensa, a AVIDOURO lembrou ainda a promessa eleitoral do PS, força política que assumiu o compromisso de suspender a legislação que transformou a CD em entidade privada. Neste sentido, reclama-se que se «cumpram esses compromissos», fazendo «justiça ao Douro e aos milhares de pequenos e médios vitivinicultores que criam e dão sentido, todos os dias, à Região Demarcada do Douro».

Importações desnecessárias

Por seu lado, a Associação Portuguesa dos Orizicultores (APOR) exige que o Governo do PS trave as importações «desnecessárias» de arroz e reivindica a subida do preço a pagar aos produtores.

A APOR pediu, entretanto, uma reunião de urgência ao novo ministro da Agricultura, Capoulas dos Santos. Em cima da mesa estará igualmente a conclusão da obra hidroagrícola do Baixo Mondego, nomeadamente o emparcelamento agrícola nos vales periféricos (rios Ega, Arunca e Pranto, afluentes da margem esquerda) do Rio Mondego.

Encontro de pastores

No último fim-de-semana de Novembro, decorreu, em Mondim de Basto, o V Encontro-Convívio dos Pastores das regiões do Basto, Tâmega e Gerês. A iniciativa contou com a presença de uma centena de pastores, assim como dos técnicos e do coordenador da Associação dos Pastores Transmontanos, Armando Carvalho, que é também dirigente da Confederação Nacional da Agricultura e da Federação Nacional dos Baldios.

Na sua intervenção, Armando Carvalho falou do actual momento político e dos problemas decorrentes do início da reforma da Política Agrícola Comum: atraso no pagamento das ajudas comunitárias, demora na análise técnica dos projectos, brutais encargos com as questões da sanidade animal, redução da área de pastoreio imposta pelo governo cessante e União Europeia, aplicação dos produtos fitofarmacêuticos e a sua obrigatoriedade decorrente da lei, licenciamento camarário, que termina no dia 31 de Dezembro, para todos os produtores pecuários.




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