Dinamarca distancia-se
Os dinamarqueses rejeitaram em referendo, dia 3, a adopção de um conjunto de normas sobre política interna de segurança da União Europeia.
O «não», apoiado por partidos de esquerda e pelos populistas do Dansk Folkeparti, obteve 53,1 por cento dos sufrágios, contra 46,9 obtidos pelo «sim», posição defendida pelos grandes partidos da social-democracia e da direita.
A consulta incidia designadamente sobre o fim das derrogações em matéria de cooperação judicial e assuntos internos. As excepções foram acordadas à Dinamarca após a rejeição do tratado de Maastricht em 1992.
O primeiro-ministro, Lars Lokke Rasmussen, declarou que respeitará a vontade do povo de manter o controlo sobre o seu destino.