Defesa dos direitos das mulheres
No dia 13, Edgar Silva deslocou-se à sede do Movimento Democrático de Mulheres (MDM), em Lisboa, para melhor conhecer o seu trabalho e as suas reivindicações. No encontro que manteve com a direcção da instituição, o candidato comunista valorizou o papel indiscutível do MDM na luta pelos direitos das mulheres e pela democracia, e, assumindo o compromisso de dar visibilidade aos actuais problemas das mulheres, salientou que o Presidente da República não se pode alhear da defesa dos direitos das mulheres e da sua participação em igualdade, exercendo permanentemente uma pedagogia da igualdade e uma cultura dos direitos.
O MDM aproveitou a visita de Edgar Silva para abordar diversos aspectos da condição das mulheres em Portugal – concretização dos direitos, valorização pessoal, social e histórica, contributo para o desenvolvimento social e económico, intervenção na vida social e política, participação cívica das mulheres na defesa dos seus interesses específicos –, e pediu que não seja esquecido o «potencial das mulheres trabalhadoras, investigadoras e cientistas como força motora do desenvolvimento e da identidade nacional, da luta heróica e transformadora das mulheres por uma sociedade mais justa», lê-se no seu portal.
Defendendo que a intervenção do Presidente da República deve contribuir para a correcção de desigualdades, assimetrias e discriminações, o MDM entregou ainda ao candidato comunista um memorando no qual se enfatiza os princípios constitucionais que estão a ser violados e que, em sua opinião, «mais colidem com os interesses de amplas camadas de mulheres».