Reposição da ferrovia
No dia 9, realizou-se em Miranda do Corvo uma reunião do Movimento de Defesa do Ramal da Lousã (MDRL), na qual estiveram utentes, activistas e autarcas de vários quadrantes políticos, além de uma representação do movimento «Lousã pelo Ramal». Na iniciativa exigiu-se a reposição urgente do serviço ferroviário desactivado em Janeiro de 2010 para dar início ao projecto Metro Mondego, que foi suspenso no ano seguinte.
«As populações queixam-se do tempo de percurso dos autocarros, dos frequentes atrasos e quebra nos horários estabelecidos», denuncia o Movimento, que critica a hipótese assumida pelo Governo de colocar um sistema de «autocarros eléctricos, de duvidosa viabilidade, numa linha de montanha, implantada numa zona de baixa densidade populacional».
Em comunicado, o MDRL recorda ainda que a Europa promove o transporte ferroviário e, em Portugal, «com elevada despesa, destruíram uma linha centenária e “roubaram” o comboio, dificultando a mobilidade de muitos milhares de pessoas que usavam esse transporte para acesso ao trabalho, ao ensino, à saúde».