No contexto do Dia do Idoso, que hoje se assinala, o MURPI (Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos) afirma ser patente o «fosso entre os objectivos de justiça social e de bem-estar» que a ele se associam e «as consequências das políticas realizadas pelos sucessivos governos no nosso País». 
Saudando todas as pessoas idosas num dia que é especial, a Confederação sublinha a necessidade «de lutar todos os dias pela sua dignificação», sendo este o sentido último das lutas que os reformados, pensionistas e idosos – e o MURPI – têm travado «contra a política de austeridade e de empobrecimento continuada» e que foi agravada, desde 2011, pelos partidos do Governo PSD/CDS.

Responder no dia 4

Tendo em conta que este dia se comemora no contexto das eleições legislativas, o MURPI afirma que os idosos e reformados não se devem esquecer de que foram «as principais vítimas» da coligação governamental, que baixou os seus rendimentos com a aplicação de «mais impostos, cortes e o congelamento das pensões», e recorda que a «ameaça continua escondida por detrás das palavras demagógicas dos partidos» responsáveis por terem chamado a troika e executado um programa de austeridade que empobreceu o País.
Assim, interpelados que são a escolher, dia 4 de Outubro, o melhor caminho para assegurar a tranquilidade, o respeito e a garantia de uma mudança política que reponha reformas e pensões e lhes devolva a qualidade de vida, os idosos terão de «eleger deputados comprometidos com o futuro», sublinha o MURPI.

Iniciativas

Para assinalar o Dia do Idoso, o MURPI promove, hoje: sessão/debate em Vila Real de Santo António (13h, Restaurante Coração da Cidade); sessão/debate em Beja (10h, Centro Social Lidador); sessão de esclarecimento em Odivelas (15h30, Associação de Reformados de Odivelas – CURPIO); sessão comemorativa da fundação da Associação de Reformados do Lavradio (21h). Amanhã, 2, realiza uma sessão de esclarecimento na Ameixoeira (14h30, Associação de Reformados).