Subconcessão no Porto

O Ministério Público e o Tribunal de Contas «não podem deixar passar este processo sem uma avaliação ponderada e atempada de tudo aquilo que se passou», declarou Arménio Carlos, a propósito da subconcessão da STCP e da Metro do Porto. Citado pela agência Lusa, num encontro com a comunicação social que teve lugar dia 10, na estação de recolha de Francos, o Secretário-geral da CGTP-IN considerou «no mínimo, inimaginável» que «o ajuste directo se tenha realizado em doze dias e que o resultado da identificação dos vencedores tenha sido conseguido no espaço de três ou quatro horas», sabendo-se que um concurso público, como aqueles que as empresas públicas são obrigadas a abrir para aquisição de materiais, «às vezes demora semanas e meses».

Ao Ministério da Economia, vai ser enviado um requerimento para ter acesso ao despacho do ajuste directo, que os sindicatos desconhecem e que é necessário para dar andamento a uma acção popular em tribunal.

Na próxima terça-feira, dia 22, vai realizar-se uma «tribuna pública» na estação de Metro da Trindade, na qual haverá participação de representantes de trabalhadores, de trabalhadores, da população e de movimentos de utentes, em defesa das duas empresas.

Arménio Carlos alertou, mais uma vez, que o valor das indemnizações compensatórias que hoje é atribuído às empresas públicas de transportes, será atribuído depois com outra designação às empresas privadas.

Também neste caso, as organizações representativas dos trabalhadores não viram respeitado o seu direito a serem ouvidas.

 



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