Novo estatuto da PSP não chega
O PCP considera que a aprovação, dia 27, pelo Conselho de Ministros, dos Estatutos para os profissionais da PSP, culminando «um processo conturbado, gerador de mal-estar e conflitualidade», não apaga «o sentimento de desânimo, descontentamento e desmotivação transversal a todas as forças e serviços de segurança».
A consubstanciar a sua apreciação, o Partido lembra que, entre outros, «o reconhecimento da condição policial, bem como matérias há muito reivindicadas como o da profissão de risco e desgaste rápido, não têm resposta com os estatutos agora aprovados».
Igualmente grave, acrescenta o PCP, é a «não aprovação do Estatuto para os profissionais da GNR», confirmando a cedência do Governo a pressões e violando um compromisso estabelecido com estruturas sócio-profissionais.
Assim, o Partido garante que «tudo continuará a fazer para a dignificação dos profissionais das forças e serviços de segurança e a lutar pela implementação de uma política de segurança ao serviço dos cidadãos em pleno respeito pelos princípios e desígnios constitucionais.»