Reagindo às notícias sobre o processo que envolveu as direcções de informação dos três canais de televisão com sinal aberto e os partidos com assento parlamentar, o PCP esclarece que «manifestou inteira abertura e interesse na concretização de uma solução que assegurasse o conjunto dos debates» e «permitisse o pleno esclarecimento e o desejável confronto de projectos e posicionamentos».

O Partido pronunciou-se «clara e frontalmente quanto à necessidade de serem assegurados os princípios da igualdade, pluralismo e objectividade na organização dos debates, quer quanto à sua projecção quer quanto às forças políticas envolvidas.»

Daí ter manifestado «a sua viva discordância quanto à proposta dos chamados “frente-a-frente”», uma vez que estes resultariam na promoção de «um debate entre Passos Coelho e António Costa transmitido pelos três canais generalistas, com a notória visibilidade e projecção associadas, remetendo os restantes para os canais informativos». Acresce a «gritante discriminação que constitui a opção de afastar dos frente-a-frente o PEV em contraste com a presença do CDS-PP que concorre, como se sabe, em coligação», o que levou à recusa do PCP em participar num debate com o líder do CDS.