Um por cento para a cultura

Uma delegação do PCP, dirigida pelo Secretário-geral Jerónimo de Sousa, visitou anteontem à tarde o Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, onde esteve reunida com a administração e ficou a conhecer mais de perto «a realidade, a programação, os objectivos e as dificuldades» daquela importante instituição cultural da capital, à semelhança do que sucedeu com outras entidades. Para o dirigente comunista, a «questão nevrálgica» é a do investimento público na cultura, que atinge hoje níveis irrisórios, a rondar 0,1 por cento do Produto Interno Bruto.

Jerónimo de Sousa reafirmou a proposta do PCP, constante no seu Programa Eleitoral, de consagrar de imediato um por cento do Orçamento do Estado para a cultura, valor que no final da legislatura deverá representar um por cento do Produto Interno Bruto. Esta é uma proposta essencial para dinamizar a criação e a produção da «nossa cultura e dos seus agentes», acrescentou. Da delegação do Partido faziam ainda parte o deputado Miguel Tiago e Pedro Ramos, da direcção do Sector Intelectual de Lisboa. 




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