Independência e uma Festa melhor
Em último lugar na arrumação da Resolução Política, mas entre as prioridades de trabalho, os meios financeiros que asseguram a independência política e ideológica do Partido da classe operária e de todos os trabalhadores, mereceram tratamento destacado na Assembleia. A análise da situação e dificuldades da ORL e dos trabalhadores e do povo, em quem assenta o fundamental dos fundos próprios, está feita. As orientações apontadas no documento são justas e rigorosas, estimulando à superação dos desafios, sobretudo aqueles que dependem da nossa vontade e trabalho e às quais o colectivo partidário deve dedicar maior empenho, aludiu Teresa Chaveiro.
Em matéria de fundos, emerge, até Abril de 2016, a campanha “Mais espaço, mais Festa – Futuro com Abril”, a qual, referiu Elizabete Santos, a fim de ser concretizada com sucesso – não sendo raras as organizações que já ultrapassaram os objectivos iniciais encontrando-se a redefinir metas, num quadro geral em que cerca de 75 por cento da verba assumida pela ORL está prevista em compromissos, e 40 por cento dessa verba está centralizada – deverá alargar-se muito para além do PCP.
A compra da Quinta do Cabo obriga a reinventar a Festa já em 2016. Mantêm-se, no entanto, as suas características fundamentais, lembrou, por seu lado, Sofia Grilo ao intervir na AORL. “É um fenómeno de massas que contribui para o crescimento do prestígio e da influência do Partido”, tendo por isso um amplo potencial de contacto, esclarecimento e atracção de milhares de pessoas ao PCP e à luta; é uma obra colectiva que afirma os valores e projecto comunistas.