Luta pela paz é desígnio colectivo
«O aprofundamento da crise do capitalismo e os perigos decorrentes da ofensiva exploradora e agressiva do imperialismo ameaçam os trabalhadores e os povos, a soberania e independência dos países, as liberdades e a paz», lê-se na moção votada favoravelmente por todos os participantes na AORL, os quais, não esquecendo que a luta pela paz é um desígnio colectivo, afirmaram «a necessidade de intensificar a resistência, a luta e a solidariedade internacionalista para com os povos vítimas da exploração capitalista e da agressão imperialista».
Em particular com os povos «ucraniano, vítima da guerra e do ascenso do fascismo; palestiniano, pela sua heróica luta pelos seus direitos nacionais; cubano, pelo seu exemplo de dignidade, coragem e resistência e pelas recentes vitórias alcançadas, nomeadamente com a libertação dos patriotas presos nos EUA; venezuelano, que luta contra a ingerência norte-americana, reafirmando nas ruas o seu apoio à revolução bolivariana; do Saara Ocidental, vítima da ocupação e repressão marroquina; do Iémen, vítima de agressão militar perpetrada pela reaccionária Arábia Saudita, com o apoio dos EUA», precisa-se.
Reforço da solidariedade que os delegados da AORL estenderam, ainda, a «todos os os povos que viram os seus estados desmembrados e destruídos», casos do Iraque, Afeganistão ou Líbia, a «todos os povos e países, como acontece com a Síria, que são vítimas do terrorismo e do terrorismo de Estado», e aos «povos da União Europeia, que lutam contra a exploração, pelo emprego, por salários e direitos, pelo direito a uma vida digna».