Acordo de resistência nos CTT
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) considera o novo Acordo de Empresa (AE) subscrito com a administração, e que vigorará para os próximos dois anos, um garante de direitos fundamentais. A esmagadora maioria das cláusulas ficaram inalteradas (incluindo a maioria dos subsídios e complementos) e evitou-se o banco de horas, explica o SNTCT em comunicado, no qual, apesar de se sublinhar os aumentos salariais conseguidos, se lamenta que não tenha sido possível manter os «horários dos serviços centrais, o subsídio de pequeno-almoço, o período do trabalho nocturno e as diuturnidades para os futuros trabalhadores».
O risco da não assinatura do AE, contudo, seria não apenas a caducidade do actual AE, em Abril de 2015, passando por isso a vigorar o Código do Trabalho, mas também a repetição do processo de 2008, quando outras organizações sindicais pactuaram com a administração lesando os trabalhadores, conclui o SNTCT.