O PCP esteve reunido, no dia 20, com a direcção da Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), no âmbito dos encontros que está a promover com diferentes organizações para afirmar a sua proposta de política alternativa patriótica e de esquerda. Em declarações proferidas no final da reunião, Jerónimo de Sousa (que encabeçou a delegação do PCP, composta ainda pelo membro do Comité Central Agostinho Lopes e pelo deputado João Ramos) considerou um «crime» contra o desenvolvimento do País a riqueza e o emprego que se perdem em resultado de uma «política fiscal injusta».

Segundo o dirigente do Partido, para quem os grupos económicos continuam a «receber todas as benfeitorias, isenções, benefícios fiscais, baixa do IRC» enquanto as micro, pequenas e médias empresas sufocam, é necessário repor a taxa de IVA nos 13 por cento no sector da restauração. Mário Pereira Gonçalves sublinhou, em nome da AHRESP, a resiliência do PCP sobre esta matéria, valorizando o facto de os comunistas terem apresentado repetidas vezes propostas concretas visando a reposição da taxa de 13 por cento.