Juncker admite «excesso»

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, admitiu, dia 12, no Parlamento Europeu, que houve «um excesso de engenharia fiscal» no Luxemburgo, referindo-se aos esquemas de evasão fiscal acordados às multinacionais, enquanto primeiro-ministro do Grão-Ducado.

Juncker insistiu, no entanto, que os acordos secretos mantidos com 340 grandes empresas não são uma exclusividade do Luxemburgo, mas antes uma prática bastante generalizada na Europa e fora dela.

Na sua opinião, a situação é consequência da falta de «harmonização fiscal ou de uma harmonização fiscal insuficiente na Europa», recusando que haja no seu caso um conflito de interesses.

Já o presidente do Eurogrupo (países da zona euro), o holandês Jeroen Dijsselbloem, considerou que o governo luxemburguês, liderado por Juncker durante 18 anos, é «politicamente responsável» pelo escândalo conhecido como LuxLeaks.



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