A fundação da organização revolucionária juvenil, a 10 de Novembro de 1979, resultante da fusão da União da Juventude Comunista (UJC) e da União de Estudantes Comunistas (UEC), vai ser comemorada, no próximo sábado, 15 de Novembro, no Porto, com concertos de Capicua, Mundo Secreto e convidados, e NTS, a partir das 21h30, no HardClub.

São 35 anos de uma história feita de muitas lutas ao lado da juventude portuguesa, por isso «a JCP desempenhou, desempenha e continuará a desempenhar um papel insubstituível na dinamização e consciencialização da juventude para a luta» e para o facto de que é com a luta que «alcançamos conquistas», refere-se no comunicado de imprensa divulgado segunda-feira, 10.

Uma luta que prossegue, hoje, no Ensino Secundário e no Superior, «pela defesa da Escola Pública como conquista de Abril; pela avaliação contínua, pelo fim dos exames nacionais e das barreiras no acesso ao Ensino Superior; pela revogação do Estatuto do Aluno e pela democracia nas escolas; pelo reforço do Orçamento do Estado para a Educação; pela gratuitidade dos manuais e o fim das propinas; pela retirada do Processo de Bolonha e por uma real reforma pedagógica que tenha em conta a realidade do nosso País; pela revogação do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior e pela defesa do seu carácter público e da representatividade estudantil; pelo reforço do financiamento da Acção Social Escolar». No Ensino Profissional «pela dignificação deste ramo» e «pelo reforço do seu carácter público e gratuito», e no mundo do trabalho «contra a precariedade, o desemprego, os baixos salários, em defesa da contratação colectiva e do emprego com direitos».

Igualmente na segunda-feira, 10, as três décadas e meia da JCP foram pretexto para a promoção de uma acção nacional de contactos. No âmbito do aniversário, ainda, a edição, por estes dias, do Agit, que nas suas páginas centrais traz em destaque a efeméride.

Para além de debates em escolas secundárias a propósito do seu aniversário, a JCP está a levar a cabo actividades e iniciativas diversas nas organizações regionais e nos colectivos de base, de que serve de exemplo a realizada no Centro de Trabalho de Alpiarça, na qual participaram cerca de 70 jovens do distrito de Santarém.