O Sindicato de Estudantes de Espanha realizou três jornadas de luta, entre 21 e 23, em defesa da educação pública de qualidade, contra os cortes orçamentais e as políticas educativas do governo.

A mobilização teve o apoio dos partidos de esquerda, como a IU e Podemos, de centrais sindicais e de vários movimentos de defesa do ensino público.

Os protestos incluíram manifestações e greves, em particular no ensino médio, contando com a adesão de universidades.

O Sindicato refere que os cortes nas bolsas de estudo e o aumento das propinas afastaram mais de 45 mil estudantes das universidades, as quais são hoje inacessíveis a uma grande parte dos jovens.

As propinas aumentaram 66 por cento ao mesmo tempo que o governo do PP, na pessoa do contestado ministro da Educação, José Ignacio Wert, prossegue uma política de eliminação das bolsas e de imposição de taxas em todos os graus de ensino não obrigatório.