Execução
Os números da execução orçamental relativos aos primeiros sete meses do ano mostram que o Governo persiste em reduzir o défice «à custa da expropriação dos rendimentos dos trabalhadores e dos pensionistas», afirma a CGTP-IN, criticando a incidência da carga fiscal sobre salários e pensões, em contraste com a queda das receitas de IRC. A Inter, que destaca os diversos cortes nos apoios sociais a quem está em situação mais carenciada, sublinha que o grande problema do défice reside «na dimensão dos juros e encargos com a dívida pública», que aumentaram 15% (550 milhões de euros) em relação aos primeiros sete meses de 2013.