Luta no fastfood dos EUA

Salário, direitos e sindicato

Trabalhadores norte-americanos das cadeias de comida rápida realizaram, no dia 15, uma jornada de protesto pelo aumento do salário mínimo para os 15 dólares por hora, contra a precariedade e em defesa do direito à organização e acção sindical. A iniciativa teve expressões diversas em pelo menos 150 cidades dos EUA, informaram agências internacionais.

Ron Oswald, da União Internacional de Trabalhadores da Alimentação, Agricultura, Hotéis, Restaurantes, Tabacos e Afins, considerou que o movimento está a inspirar trabalhadores do fastfood em todo o mundo e explicou que a jornada coincidiu com a luta em curso nos restaurantes do McDonalds na Califórnia, Michigan e Nova Iorque. O responsável confirmou, de acordo com a Prensa Latina, que acções de solidariedade para com os trabalhadores norte-americanos decorreram em simultâneo em dezenas de outros países.

«Estou aqui a lutar contra as injustiças», afirmou Próspero Sánchez, participante na concentração ocorrida em Nova Iorque, citado pela EFE. «Eles ganham milhares de milhões de dólares e os seus trabalhadores vivem na pobreza. 52 por cento destes são pais e mães de crianças que dependem da assistência pública para chegar ao final do mês», denunciou, por seu lado, Nazly Damásio, porta-voz da campanha «Luta por 15», noticiou a Lusa.

Já no dia 22, centenas de trabalhadores do estado do Illinois manifestaram-se junto à sede do McDonalds, nos arredores de Chicago. No dia anterior, cerca de 140 pessoas foram detidas pela polícia no mesmo local, segundo a Prensa Latina.




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