Futuro para as OGFE

Trabalhadores das Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento concentraram-se no dia 15, de manhã, junto à presidência do Conselho de Ministros, na Rua Gomes Teixeira, para exigirem explicações sobre a inqualificável situação vivida naquele estabelecimento fabril do Exército desde a semana anterior. A acção, acompanhada de convocação de greve, para permitir a participação do pessoal, serviu também para insistir com o Governo, no sentido de revelar os contornos que está a traçar para um «processo de reestruturação» que, como têm denunciado os trabalhadores e o seu sindicato (Steffas/CGTP-IN), ameaça de extinção e encerramento as OGFE e os outros três estabelecimentos: Oficinas Gerais de Material de Engenharia, Manutenção Militar e Laboratório Militar.

A direcção das OGFE, como revelou o sindicato, «mandou transmitir aos trabalhadores, através da hierarquia e pessoal mais próximo, que "é melhor aceitarem as propostas que forem aparecendo" [para outros locais de trabalho], porque "os que ficarem para trás [nas OGFE] vão todos para a Mobilidade" e também que, já a partir deste mês, "não dispõe de verba para assegurar o pagamento dos salários"».

Logo nesse dia foi marcado um plenário que, no dia 7, teve muito forte participação e marcou a manifestação para dia 15, deslocando-se em seguida para junto do edifício da administração, a dar conta da decisão de luta.

 



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