Transtejo sem maquinistas
A falta de trabalhadores está a originar supressão de carreiras na Transtejo, alertou na semana passada a Fectrans/CGTP-IN, recordando que, recentemente, tinha denunciado situação semelhante na STCP, «onde todos os dias dezenas de carreiras são suprimidas por falta de motoristas».
Na reunião que teve, dia 6, com o ministro da Economia e o secretário de Estado dos Transportes, a federação salientou que na Transtejo há falta de trabalhadores na categoria de maquinistas práticos, necessários para garantir a oferta total de carreiras.
O problema deve-se à «interpretação cega de uma orientação do Governo, que visa reduzir custos das empresas à custa da redução dos custos do trabalho, em particular nas áreas operacionais, que levou à redução de trabalhadores, enquanto cresce a super-estrutura das empresas». Mas também «resulta das dificuldades de formação de profissionais nesta área».