Operários não desistem
Duas centenas de fábricas têxteis encerraram a semana passada na zona industrial de Ashulia devido a um protesto desencadeado domingo, 10. Os trabalhadores exigiam aumentos salariais e os industriais do sector admitiam à EFE que a luta estava a ganhar terreno, com um número crescente de operários a aderirem à contestação.
Na quinta-feira, 14, o patronato comprometeu-se a estabelecer, já a partir do mês de Dezembro, um salário mínimo de 5300 takas (pouco mais de 50 euros por mês), mas advertiu que muitas das cerca de 5400 fábricas têxteis do país, nomeadamente as de média e pequena dimensão, não vão alterar as remunerações, noticiou a Reuters.
As referidas agências informam, ainda, que milhares de operários integraram os protestos em defesa de um salário mínimo de oito mil takas (cerca de 77 euros) e da melhoria das condições laborais, e que muitas das manifestações, concentrações e bloqueios de estradas terminaram em confrontos com a polícia.