Dezenas de milhares de pessoas participaram, dia 17, na tradicional marcha anual que assinala o levantamento estudantil contra a ditadura militar na Grécia, em Novembro de 1973.

Em ano de 40.º aniversário da sublevação do Politécnico de Atenas, que viria a pôr fim ao regime dos coronéis, os manifestantes concentraram-se junto ao Instituto, atravessando depois as principais artérias da capital grega até alcançarem o edifício da embaixada dos EUA.

«A heróica revolta do povo e da juventude», assinala em comunicado o Partido Comunista da Grécia (KKE), «continua hoje a exaltar aqueles que não toleram a injustiça e a barbaridade» das políticas de um governo que está ao serviço dos monopólios.

Transcorridos 40 anos, o KKE continua a lutar para que «a juventude e o povo assumam o primeiro plano, criando um forte movimento popular contra o capitalismo e os monopólios, para se livrar da miséria, da opressão e dos sofrimentos impostos pela crise do capitalismo».

«Apesar das dificuldades provocadas pelo derrubamento do socialismo na URSS e noutros países da Europa», afirma o KKE, «o socialismo é actual e necessário como nunca antes». E é «a única resposta à crise, à guerra, à barbárie do capitalismo com a qual a juventude e o povo grego hoje se confrontam».