Patronato britânico defende UE

A confederação patronal britânica (Confederation of British Business – CBI) defendeu a permanência do Reino Unido numa «União Europeia reformada», valorizando as vantagens económicas do mercado único.

Na abertura da sua conferência anual, o director-geral da CBI, John Cridland, salientou que o acesso a um mercado de 500 milhões de pessoas produz um retorno de quatro a cinco por cento do Produto Interno Bruto britânico, ou seja entre 62 e 78 mil milhões de libras (entre 73 e 91 mil milhões de euros).

Para a CBI, que representa 240 mil empresas, a adesão à UE permitiu também cimentar a posição de Londres como um dos primeiros centros financeiros do mundo.

«Estamos melhor dentro de uma UE reformada que fora dela, sem a podermos influenciar», disse Cridland, defendendo no entanto a manutenção das cláusulas derrogatórias sobre a directiva do tempo de trabalho e da legislação como competência dos estados.

O governo conservador britânico prometeu realizar até 2017 um referendo sobre a presença do Reino Unido na União Europeia.



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