Face à campanha que «falsa e orquestradamente» está a ser dirigida contra o PCP, sobre o seu alegado silêncio relativamente às afirmações de Rui Machete em Angola, o Gabinete de Imprensa do Partido esclarece que, tal como Jerónimo de Sousa já havia referido, as declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros constituíram «mais um episódio de um Governo marcado por uma persistente violação da lei, de afronta à Constituição e de confronto com os poderes de outras instituições democráticas».

O PCP considera as afirmações do membro do Governo como «absolutamente intoleráveis» e de «descarada intromissão do poder político no poder judicial, com vista a conhecer, acelerar ou silenciar processos que têm no segredo de Justiça e no prosseguimento de apuramento condições essenciais».

Por outro lado, o Partido «reafirma» que, também neste caso, «a questão principal é, não a demissão do ministro, mas sim de todo o Governo».