Desemprego e contratos precários
Os psicólogos escolares têm sido altamente afectados pelo desinvestimento na escola pública, traço comum à política educativa dos governos PS, PSD e PSD/CDS-PP, agravado pelo pacto de agressão. No ano lectivo 2010/2011 registou-se uma redução de 50% no número de vagas e mais de 200 profissionais foram parar ao desemprego. Dando resposta a necessidades permanentes do sistema, os psicólogos são contratados de forma precária e tardia e pelo índice remuneratório mais baixo da carreira; estão a ser obrigados a dividir o seu trabalho por dois mega-agrupamentos e a acompanhar, cada qual, mais de quatro mil alunos (o rácio adequado é de um psicólogo para cada 500/mil alunos). O PCP, que tem exigido respostas e apresentado alternativas sobre a situação dos psicólogos nas escolas, defende a importância destes profissionais no actual contexto de crise económica e social, e defende a estabilidade dos seus postos de trabalho. Exigiu também esclarecimentos ao Governo.