Na sexta-feira, 21 de Junho, dia em que se assinalaram dois anos sobre a tomada de posse do Governo, 11 jovens do Porto, militantes da JCP, foram detidos por exigirem a demissão do Governo através de uma pintura mural.

Em nota de imprensa, o Secretariado da Direcção Nacional da JCP relembra que a pintura mural é «um direito constitucionalmente consagrado» e informa que «o que é ilegal é a detenção destes jovens, o roubo nos subsídios e nos apoios sociais, a retirada do passe escolar, o corte nas bolsas, a transferência de milhares de milhões de euros públicos para a banca e o infame roubo a que esta geração está a ser sujeita».

Perante esta situação, os jovens comunistas questionam o Governo, nomeadamente «se a atitude a tomar perante todos os que exigem a sua demissão é algemá-los e prendê-los». «Esta acção evidencia a necessidade do povo português de se livrar de um Governo e de uma política que a todos os níveis pretende destruir o que conquistámos com o 25 de Abril».