Comunistas constroem a greve geral

Na edição de Junho do boletim «Torre de Vigia», voltado para a área prisional, o PCP valoriza a intensa luta que o corpo da guarda prisional tem levado a cabo nos últimos meses: «até agora realizaram-se dois períodos de greve entre 24 e 30 de Abril, 6 a 11 de Maio e realizou-se a vigília em frente ao Ministério da Justiça no dia 16 de Maio. De salientar que estas acções de luta tiveram uma adesão massiva dos profissionais do Corpo da Guarda Prisional». Na data de saída do boletim, terminava um novo período de paralisação, que se iniciou a 21 de Maio, anunciando-se nova jornada, a decorrer entre 13 e 22 de Junho.

A causa próxima de tão intensa luta, salienta o PCP, prende-se com a necessidade de fazer com que o Governo cumpra o que «prometeu e negociou de livre vontade, o novo estatuto do Corpo da Guarda Prisional». O Partido garante ainda que «por mais manobras, falsas promessas e propostas de reuniões para negociar o que já está negociado» que o Governo venha a inventar, «encontrará pela frente um sindicato e um Corpo da Guarda Prisional unidos e combativos na certeza da justiça das suas reivindicações. No boletim, o Partido apela à participação na greve geral e na luta mais geral do povo português pela demissão do Governo e pela construção de uma política alternativa, patriótica e de esquerda.

Também a célula dos ferroviários comunistas do Entroncamento, no mais recente número do seu boletim, o «Via Ascendente», apela à participação na greve geral de dia 27, garantindo que as razões que justificam essa participação «ultrapassam a nossa mais fértil imaginação», pois os «atentados e atropelos aos direitos dos trabalhadores e à Constituição atingiram tais níveis que só com o derrube do actual Governo poderão vir a ser suspensos e revertidos». Os ferroviários comunistas consideram que «está na hora de exigirmos o fim do programa de agressão imposto pela troika e apadrinhado internamente pelos partidos do arco do poder».

Também os micro, pequenos e médios empresários têm razões para estar de acordo com a greve geral, garante a comissão dos MPME da região de Setúbal do PCP. Esta paralisação geral «é fundada em inadiáveis razões de exigência de uma outra política, de outro governo que dê respostas aos problemas e aspirações de todos que estão a ser esmagados por um empobrecimento contínuo que mantém o caminho do abismo». Assim, afirmam os empresários comunistas, «mais do que estar solidário, em 27 de Junho é preciso estarmos ao lado de todos aqueles que lutam contra esta política que nos está a destruir, e a conduzir ao encerramento forçado de milhares de micro e pequenas empresas e ao aumento do desemprego e agravamento das condições sociais das famílias».



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