O azar de não nascer europeu

Sónia Melo

Exibe um sorriso cheio de dentes brancos, que combina com a camisa que traz vestida e contrasta com a cor da sua pele. Com quase quarenta anos, Abdul Kadir fugiu do Chade, país onde nasceu, para encontrar asilo político na Líbia. Há dois anos a guerra na Líbia obrigou-o a fugir também do país que o acolheu. Desde então Abdul é um dos refugiados com direito a um litro de água potável por dia no deserto do Saára, onde os termómetros à sombra atingem os 48 graus Celsius.


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