Criar emprego na Maia
Na Maia, a candidata da CDU à Câmara Municipal é Ana Virgínia Pereira, natural de Santo Tirso, professora, licenciada pela Universidade do Porto. No discurso de apresentação, a cabeça de lista destaca o «momento de uma gravidade extrema, em que o País vive debaixo de um fogo cerrado das troikas, interna e externa», realidade à qual o concelho da Maia «não pode escapar» e que, pelo contrário, espelha «no seu lado mais negro».
Ana Virgínia Pereira salienta que, «entre 2006 e 2010, a Maia viu reduzido em 25 por cento o número de indústrias, valor percentual superior ao do distrito e ao do País», acrescentando que, desde 2010, «o desemprego aumentou muito mais do que a média, 30,1 por cento».
Assim, a candidata da CDU deixou algumas das propostas para o concelho, entre as quais o «estímulo à actividade produtiva e à sua diversificação, articulando o sector produtivo com o primário, visando o crescimento do emprego no concelho», bem como a «definição de políticas habitacionais que recuperem o parque habitacional e que sejam, ao mesmo tempo, um motor de criação de emprego».
Ana Virgínia Pereira exige ainda «coesão territorial, desenvolvendo-se um crescimento harmonioso e generalizado no município, não permitindo que este se faça a várias velocidades».
O «combate da extinção de freguesias» e a «luta contra o pagamento das portagens» nas Scut (auto-estradas sem custos para o utilizador) estão igualmente no centro das suas preocupações.
«A candidatura que encabeço, e que neste momento anunciamos, é um projecto que pretende uma mudança de políticas, tanto no concelho como no País, e que se compromete a ouvir as populações maiatas, com quem pretende trabalhar e ao lado de quem estará sempre, ouvindo os seus justos anseios e necessidades, dando-lhes a voz de que tanto precisam», anunciou. A candidata critica ainda que as políticas municipais levadas a cabo nos últimos anos «não conseguiram reverter este quadro em que o município se encontra».