Secretário-geral do PCP na China, Laos e Vietname

No âm­bito do pé­riplo ini­ciado no dia 19 de Fe­ve­reiro, a de­le­gação do PCP, di­ri­gida por Je­ró­nimo de Sousa e in­te­grada por José Ca­pucho e Pedro Guer­reiro, mem­bros do Se­cre­ta­riado do Co­mité Cen­tral, foi re­ce­bida por Liu Qibao, membro da Co­missão Po­lí­tica e do Se­cre­ta­riado do Par­tido Co­mu­nista da China (PCC), e man­teve en­con­tros de tra­balho com res­pon­sá­veis do De­par­ta­mento In­ter­na­ci­onal do PCC e do Ins­ti­tuto de Es­tudos Mar­xistas da Aca­demia Chi­nesa de Ci­ên­cias So­ciais.

Em nota di­vul­gada junto dos ór­gãos de co­mu­ni­cação so­cial, o ga­bi­nete de im­prensa do Par­tido sa­li­entou que «nas trocas de opi­niões re­a­li­zadas, onde foram as­si­na­lados pontos de vista co­muns e di­fe­renças entre os dois par­tidos, a de­le­gação do PCP teve a opor­tu­ni­dade de apro­fundar o co­nhe­ci­mento sobre as im­por­tantes de­ci­sões do XVIII Con­gresso do PCC e a com­plexa e exi­gente ta­refa que se co­loca para as levar à prá­tica, tendo sido re­a­fir­mada a de­ter­mi­nação do PCC em per­sistir com fir­meza no ca­minho da cons­trução do so­ci­a­lismo com ca­rac­te­rís­ticas chi­nesas».

«Du­rante a vi­sita, que de­corre num am­bi­ente aco­lhedor e amis­toso, a de­le­gação do PCP des­loca-se às pro­vín­cias de Shan­dong e Yunnan, onde terá opor­tu­ni­dade de tomar con­tacto com a re­a­li­dade eco­nó­mica e so­cial da China – ca­rac­te­ri­zada por um im­pres­si­o­nante de­sen­vol­vi­mento e pro­fundas mu­danças –, assim como com a ac­ti­vi­dade das or­ga­ni­za­ções do PCC», diz-se ainda no texto, di­fun­dido na sexta-feira, 22.

De­pois da China, o Se­cre­tário-geral e os dois mem­bros do Se­cre­ta­riado do PCP des­locam-se ao Laos e ao Vi­et­name, vi­sitas cujo ob­jec­tivo é igual­mente «apro­fundar o co­nhe­ci­mento sobre as di­fe­rentes ex­pe­ri­ên­cias, as ta­refas e as pers­pec­tivas que se co­locam nestes países», os quais, «par­tindo das suas re­a­li­dades, afirmam como ori­en­tação e ob­jec­tivo a cons­trução de uma so­ci­e­dade so­ci­a­lista».

Na agenda das vi­sitas que a co­mi­tiva co­mu­nista por­tu­guesa re­a­liza à China, ao Laos e ao Vi­et­name, in­clui-se também «a troca de opi­niões sobre ques­tões da si­tu­ação in­ter­na­ci­onal e do mo­vi­mento co­mu­nista e re­vo­lu­ci­o­nário», bem como o apro­fun­da­mento das «re­la­ções bi­la­te­rais com o Par­tido Co­mu­nista da China, o Par­tido Po­pular Re­vo­lu­ci­o­nário do Laos e o Par­tido Co­mu­nista do Vi­et­name, con­tri­buindo para o re­forço das re­la­ções de ami­zade entre o povo por­tu­guês e os povos destes países», acres­centa-se ainda no do­cu­mento dis­tri­buído à im­prensa.



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