Thyssen pode pagar mais
A maioria do pessoal das áreas operacionais da ThyssenKrupp Elevadores esteve em greve, de Norte a Sul do País, no dia 23, entre as 9 e as 11 horas, para exigir aumentos salariais de 50 euros, para todos, informou a Fiequimetal/CGTP-IN. Os trabalhadores exigem ainda a actualização do valor do subsídio de refeição e que sejam respeitados os direitos, que resultam de acordos estabelecidos com os sindicatos da federação (SIESI, SITE Norte, SITE Centro-Sul e Regiões Autónomas e SITE Centro-Norte). Contestam, concretamente, a diminuição do pagamento do trabalho suplementar, para os valores mínimos inscritos no Código do Trabalho.
Contrariando quaisquer justificações que tenham por pretexto a «crise», os sindicatos lembram que a filial da multinacional alemã acumulou, nos últimos três anos, lucros de seis milhões de euros. Por outro lado, refere uma nota do SIESI, tem havido redução de pessoal, desde 2007, mas os custos aumentaram 1,4 milhões de euros, porque a empresa atribui prémios e outros pagamentos discriminatórios. Bastaria 26,5 por cento deste montante, para que todos os 540 trabalhadores fossem aumentados em 50 euros.