O presidente interino da Opel, detida pela norte-americana General Motors, confirmou, a semana passada, o fim da produção de carros na fábrica de Bochum, no Oeste da Alemanha. O encerramento da unidade, actualmente com 3000 trabalhadores, está previsto para 2016.

Na cidade ficará o centro de logística, que emprega 430 pessoas. Esta notícia, que tinha sido já adiantada por várias fontes, é um novo e grave revés em Bochum, que já em 2008 foi fustigada pelo encerramento da fábrica da Nokia, a qual despediu 2800 pessoas.

Também na semana passada, mas nos aeroportos alemães, a greve dos controladores de passageiros teve como efeito mais visível atrasos e suspensões de voos.

Promovida pelo sindicato Verdi, a paralisação teve como objectivo protestar contra o bloqueio das negociações sobre o acordo colectivo que abrange aqueles trabalhadores.

A marcação da greve à última hora visou impedir que as empresas substituíssem os trabalhadores em greve.