Equador acolhe FMJE

O Equador aco­lherá, no final de 2013, a 18.ª edição do Fes­tival Mun­dial da Ju­ven­tude e dos Es­tu­dantes (FMJE). A de­cisão foi to­mada no dia 10, em Quioto, numa reu­nião do Con­selho Geral da Fe­de­ração Mun­dial da Ju­ven­tude De­mo­crá­tica (FMJD).

«O FMJE é a maior ini­ci­a­tiva in­ter­na­ci­onal da ju­ven­tude de ca­rácter anti-im­pe­ri­a­lista. Tendo tido início em 1947, o pri­meiro FMJE re­a­lizou-se em Praga, Re­pú­blica Checa, tendo as 16 edi­ções se­guintes per­cor­rido os con­ti­nentes da Ásia, África e Amé­rica La­tina», sa­li­enta, em nota de im­prensa, a JCP, re­cor­dando que o úl­timo FMJE se re­a­lizou na África do Sul, no ano de 2010, sendo «um im­por­tante mo­mento de de­mons­tração da so­li­da­ri­e­dade in­ter­na­ci­onal, da luta da ju­ven­tude contra o im­pe­ri­a­lismo, assim como um es­paço de va­lo­ri­zação da luta do povo sul-afri­cano pela sua li­ber­tação e contra o ra­cismo». Para além de es­paços de dis­cussão e troca de ex­pe­ri­ên­cias, os fes­ti­vais são também «es­paços pri­vi­le­gi­ados para tomar con­tacto com a cul­tura e tra­di­ções de ou­tros povos do mundo».

 

Acentua-se a po­breza no mundo

 

Para além da de­cisão acerca do 18.º FMJE, o Con­selho Geral da FMJD apro­fundou igual­mente a dis­cussão sobre a si­tu­ação da ju­ven­tude no mundo, «mar­cada no fun­da­mental por grandes pe­rigos de novas agres­sões im­pe­ri­a­listas, de acen­tu­ação da po­breza, da fome e das de­si­gual­dades so­ciais em di­versos países, mas também de avanços de­mo­crá­ticos e pro­gres­sistas, par­ti­cu­lar­mente em vá­rios países da Amé­rica La­tina, onde o Equador se in­sere».

Por outro lado, acres­centa a JCP, «a luta da ju­ven­tude pros­segue e in­ten­si­fica-se em todos os cantos do mundo, com ac­ções muito im­por­tantes de re­sis­tência e re­jeição das me­didas le­vadas a cabo pelos prin­ci­pais agentes do im­pe­ri­a­lismo».

O Con­selho Geral abordou também vá­rios as­pectos da sua ac­ti­vi­dade e or­ga­ni­zação, de­ci­dindo levar por di­ante a cam­panha in­ter­na­ci­onal de de­fesa dos di­reitos dos jo­vens tra­ba­lha­dores, an­te­ri­or­mente apro­vada.

Para além das reu­niões nas quais a de­le­gação da JCP par­ti­cipou, foi pos­sível também tomar con­tacto com a re­a­li­dade do povo Equa­to­riano, que atra­vessa um pro­cesso pro­gres­sista e de­mo­crá­tico de con­quistas so­ciais, com avanços sig­ni­fi­ca­tivos nas áreas da saúde e da edu­cação. «Um pro­cesso e um país que se po­si­ci­onou cla­ra­mente no campo anti-im­pe­ri­a­lista, re­jei­tando cla­ra­mente as im­po­si­ções e es­tra­tégia dos EUA, dos grandes grupos eco­nó­micos trans­na­ci­o­nais», sa­li­entam os jo­vens co­mu­nistas.

 



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