«Uni­dade e luta» é o que o sector dos trans­portes da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Lisboa do PCP propõe aos tra­ba­lha­dores do sector por­tuário, quer para re­sistir ao agra­va­mento da ex­plo­ração no sector como para «expor os falsos con­sensos e os que traem a luta e os in­te­resses dos tra­ba­lha­dores» e «con­quistar a rup­tura que se impõe com a ac­tual po­lí­tica».

Num co­mu­ni­cado di­ri­gido aos tra­ba­lha­dores do sector, o PCP re­corda as in­ten­ções do Go­verno, acor­dadas com o pa­tro­nato e o sin­di­ca­lismo pa­tronal da UGT: «descer o preço da força de tra­balho e fazer re­gressar a pre­ca­ri­e­dade mais sel­vagem, para que os tra­ba­lha­dores por­tuá­rios re­gressem à “mo­der­ni­dade” de 1950/​60». A par­ti­ci­pação nas ac­ções de luta mar­cadas pela CGTP-IN, entre as quais se des­taca a ma­ni­fes­tação de dia 29, e a adesão ao PCP são o ca­minho mais só­lido e se­guro para re­sistir e avançar.