Instabilidade no início do ano lectivo

«A poucos dias da abertura de um novo ano lectivo, a única certeza é de que ele se iniciará sob uma profunda instabilidade na vida das escolas e da comunidade educativa», realçou Jorge Pires, da Comissão Política, numa conferência de imprensa realizada ontem ao fim da manhã. Entre os factores de instabilidade, o dirigente comunista salientou o «maior despedimento colectivo de professores de sempre» (que poderá andar entre os 15 e os 18 mil), garantindo que eles fazem falta nas escolas. Para ela contribui também um conjunto de medidas que «alteram a organização do funcionamento interno das escolas e que são responsáveis pela burocratização da actividade do professor, afastando-o cada vez mais da missão para a qual se preparou, que é ensinar».

As alterações curriculares impostas, garante o Partido, representam apenas um «ajustamento orçamental» e não uma revisão de conteúdos no sentido da «valorização da formação e cultura integral do indivíduo». A provocar instabilidade, mas nas famílias, está o elevado custo dos manuais escolares e outros materiais pedagógico exigidos aos alunos. Segundo as editoras, só os manuais custam por ano qualquer coisa como 80 milhões de euros. Representando isto apenas 1,2 por cento do orçamento de funcionamento do Ministério da Educação, o PCP defende a sua distribuição gratuita para todo o ensino obrigatório. O Partido quer também a revogação dos cortes nos passes sociais para estudantes.  



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