Litoral Alentejano sem médicos de família
Mais de 44 mil habitantes do Litoral Alentejano ficaram sem médico de família quando, há duas semanas, os 12 médicos cubanos que assistiam os centros e extensões de saúde dos concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines, terminaram a comissão serviço e regressaram ao seu país.
Segundo declarações de Paulo Espiga, director do Agrupamento de Centros de Saúde do Alentejo Litoral, (Lusa, 06.07), em algumas localidades, como Torrão (Alcácer do Sal), Cercal do Alentejo e Ermidas-Sado (Santiago do Cacém), e Sabóia e São Teotónio (Odemira), as extensões de saúde perderam o único médico que aí se deslocava.
A não substituição do clínicos criou uma «situação dramática» na região, assinalou em comunicado Assembleia Intermunicipal do Alentejo Litoral, considerando que o Serviço Nacional de Saúde «recuou para níveis nunca vistos desde a sua criação».