África cobiçada
«A corrida para participar no crescimento africano já começou», concluiu o grupo de estudos económicos da revista The Economist. De acordo com um relatório elaborado sob a égide da publicação norte-americana, intitulado «Para dentro de África: Oportunidades de negócio emergentes», a agricultura e a agroindústria, a construção de infra-estruturas, o fornecimento de bens e serviços de consumo são as áreas que apresentam maior potencial para os investidores estrangeiros.
No documento apontam-se ainda 28 países que deverão crescer acima dos cinco por cento do respectivo PIB nos próximos cinco anos, entre os quais Angola, que os peritos dizem que até 2016 pode vir a ultrapassar a África do Sul em termos de peso económico regional, a par da Nigéria, e Moçambique, com uma taxa de crescimento estimada entre os 7,5 e os 10 por cento ao lado de países como a Etiópia, Libéria, Níger ou Uganda.