Após a Federação de Associações da Imprensa Espanhola ter revelado que 57 meios de comunicação foram encerrados nos últimos quatro anos, a Federação de Sindicatos de Jornalistas lamentou, dia 2, a vaga de despedimentos sem precedentes no sector, afirmando que 11 mil profissionais da informação estão hoje inscritos nos centros de emprego de Espanha, enquanto muitos outros viram agravar-se as suas condições de trabalho e os salários reduzidos.

A Federação lembrou que «sem jornalismo não há democracia» e pediu ao governo e às regiões autónomas que adoptem medidas urgentes para apoiar os meios de comunicação, notando que está em causa «a função social do jornalismo» e «o direito constitucional dos cidadãos à informação verdadeira e plural».