O Eurostat publicou, no dia 1 de Março, as suas estimativas do desemprego no passado mês de Janeiro para os diferentes países da União Europeia. No caso de Portugal, a agência europeia de estatística refere uma taxa de desemprego em sentido restrito de 14,8 por cento, o que corresponde a 815 mil desempregados.

A divulgação destes dados surge duas semanas depois de terem sido conhecidos os dados do Instituto Nacional de Estatística referentes ao quarto trimestre de 2011, que estimava uma taxa de desemprego em sentido restrito de 14 por cento. Para o PCP, esta evolução confirma o «forte agravamento dos níveis do desemprego em Portugal como resultado de todas as políticas recessivas que têm vindo a ser prosseguidas por este Governo».

Numa nota do seu Gabinete de Imprensa emitida no próprio dia 1, o PCP destaca ainda o facto de Portugal apresentar hoje, segundo o Eurostat, a terceira mais elevada taxa de desemprego em sentido restrito entre os países da zona euro e da União Europeia, só ultrapassado pela Grécia (19,9 por cento) e a Espanha (23,3 por cento). Para o PCP, o ritmo de crescimento do desemprego tem sido tal nos últimos meses, em especial desde a assinatura do pacto de agressão, que «desde Julho passado até Janeiro passámos da sétima mais elevada taxa de desemprego para a terceira agora verificada».