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A verdade sobre os «prejuízos» da banca

Ao con­trário do que os re­sul­tados ob­tidos pelos prin­ci­pais bancos pri­vados até ao final do 3.º tri­mestre fa­ziam prever – um lucro su­pe­rior a 1,5 mi­lhões de euros/​dia –, BCP, BES e BPI apre­sen­taram os re­sul­tados de 2011 com um pre­juízo su­pe­rior a mil mi­lhões de euros, no quadro de uma gi­gan­tesca ope­ração ide­o­ló­gica que visa, entre ou­tros ob­jec­tivos, dar su­porte po­lí­tico ao fi­nan­ci­a­mento por parte do Es­tado à banca pri­vada em Por­tugal. O PCP de­nun­ciou esta re­a­li­dade an­te­ontem, numa con­fe­rência de im­prensa em que par­ti­cipou Jorge Pires, da Co­missão Po­lí­tica.

Uma greve geral oportuna, legítima e eficaz

Para o pa­tro­nato, os seus go­vernos e os par­tidos que de­fendem os seus in­te­resses, a greve até pode ser le­gí­tima... em abs­tracto. Mas, uma vez con­vo­cada, nunca é opor­tuna, perde le­gi­ti­mi­dade e não trará qual­quer re­sul­tado. Esta con­versa é velha e ficou bem des­men­tida na greve geral de 12 de Fe­ve­reiro de 1982 – fez no do­mingo trinta anos.

Governo esmaga vencimentos da Função Pública

Um dos ob­jec­tivos cen­trais das me­didas ul­tra­li­be­rais da troika es­tran­geira e do Go­verno PSD/​CDS é a re­dução do Es­tado, trans­formá-lo no «Es­tado mí­nimo» ne­o­li­beral, o que visa, por um lado, di­mi­nuir a sua ca­pa­ci­dade para in­tervir, dei­xando assim o campo livre aos grupos eco­nó­micos para ob­terem so­bre­lu­cros sem qual­quer con­trolo e, por outro lado, pri­va­tizar a maior parte das fun­ções so­ciais do Es­tado (Saúde, Edu­cação, Se­gu­rança So­cial, etc.) para assim criar áreas lu­cra­tivas de ne­gó­cios para os grandes grupos pri­vados.


A verdade sobre os «prejuízos» da banca

Ao con­trário do que os re­sul­tados ob­tidos pelos prin­ci­pais bancos pri­vados até ao final do 3.º tri­mestre fa­ziam prever – um lucro su­pe­rior a 1,5 mi­lhões de euros/​dia –, BCP, BES e BPI apre­sen­taram os re­sul­tados de 2011 com um pre­juízo su­pe­rior a mil mi­lhões de euros, no quadro de uma gi­gan­tesca ope­ração ide­o­ló­gica que visa, entre ou­tros ob­jec­tivos, dar su­porte po­lí­tico ao fi­nan­ci­a­mento por parte do Es­tado à banca pri­vada em Por­tugal. O PCP de­nun­ciou esta re­a­li­dade an­te­ontem, numa con­fe­rência de im­prensa em que par­ti­cipou Jorge Pires, da Co­missão Po­lí­tica.

Uma greve geral oportuna, legítima e eficaz

Para o pa­tro­nato, os seus go­vernos e os par­tidos que de­fendem os seus in­te­resses, a greve até pode ser le­gí­tima... em abs­tracto. Mas, uma vez con­vo­cada, nunca é opor­tuna, perde le­gi­ti­mi­dade e não trará qual­quer re­sul­tado. Esta con­versa é velha e ficou bem des­men­tida na greve geral de 12 de Fe­ve­reiro de 1982 – fez no do­mingo trinta anos.

Governo esmaga vencimentos da Função Pública

Um dos ob­jec­tivos cen­trais das me­didas ul­tra­li­be­rais da troika es­tran­geira e do Go­verno PSD/​CDS é a re­dução do Es­tado, trans­formá-lo no «Es­tado mí­nimo» ne­o­li­beral, o que visa, por um lado, di­mi­nuir a sua ca­pa­ci­dade para in­tervir, dei­xando assim o campo livre aos grupos eco­nó­micos para ob­terem so­bre­lu­cros sem qual­quer con­trolo e, por outro lado, pri­va­tizar a maior parte das fun­ções so­ciais do Es­tado (Saúde, Edu­cação, Se­gu­rança So­cial, etc.) para assim criar áreas lu­cra­tivas de ne­gó­cios para os grandes grupos pri­vados.