Para destruir o Estado

Governo esmaga vencimentos da Função Pública

Eugénio Rosa

Um dos objectivos centrais das medidas ultraliberais da troika estrangeira e do Governo PSD/CDS é a redução do Estado, transformá-lo no «Estado mínimo» neoliberal, o que visa, por um lado, diminuir a sua capacidade para intervir, deixando assim o campo livre aos grupos económicos para obterem sobrelucros sem qualquer controlo e, por outro lado, privatizar a maior parte das funções sociais do Estado (Saúde, Educação, Segurança Social, etc.) para assim criar áreas lucrativas de negócios para os grandes grupos privados.


O artigo completo está disponível na edição impressa ou por assinatura on-line



Já é assinante ou comprou o Avante! esta semana?
Inicie sessão




Mais artigos de: Temas

A verdade sobre os «prejuízos» da banca

Ao contrário do que os resultados obtidos pelos principais bancos privados até ao final do 3.º trimestre faziam prever – um lucro superior a 1,5 milhões de euros/dia –, BCP, BES e BPI apresentaram os resultados de 2011 com um prejuízo superior a mil milhões de euros, no quadro de uma gigantesca operação ideológica que visa, entre outros objectivos, dar suporte político ao financiamento por parte do Estado à banca privada em Portugal. O PCP denunciou esta realidade anteontem, numa conferência de imprensa em que participou Jorge Pires, da Comissão Política.

Uma greve geral oportuna, legítima e eficaz

Para o patronato, os seus governos e os partidos que defendem os seus interesses, a greve até pode ser legítima... em abstracto. Mas, uma vez convocada, nunca é oportuna, perde legitimidade e não trará qualquer resultado. Esta conversa é velha e ficou bem desmentida na greve geral de 12 de Fevereiro de 1982 – fez no domingo trinta anos.