Pobreza alastra no México

Cerca de 52 milhões de mexicanos sobrevivem na pobreza, informou o Conselho Nacional de Avaliação das Políticas de Desenvolvimento Social (Coneval). A mesma entidade revela que, entre 2008 e 2010, mais de três milhões e 200 mil pessoas engrossaram o contingente de miseráveis.

No total, 46,2 por cento dos mexicanos vivem na penúria, a maioria dos quais carece em absoluto de condições para adquirir géneros alimentares. Este grupo cresceu no período acima referido em mais de quatro milhões de indivíduos, especialmente nas áreas urbanas.

Reagindo aos dados da Coneval, o secretário-geral da Coligação das Organizações Democráticas, Urbanas e Camponesas, Marco Ortiz, acusou o governo liderado por Filipe Calderon de imobilismo face ao crescimento da pobreza e à produção insuficiente de alimentos nas comunidades rurais e no segmento da agricultura familiar, lembrando que o executivo privilegia a agro-indústria e que o preço dos bens têm forte impacto no rendimento disponível das famílias.

A inflação sobre os bens de primeira necessidade no México supera os oito por cento ao ano, ao passo que o salário mínimo em vigor apenas cresceu 4 por cento.



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