Mora aposta no desenvolvimento
Os incentivos camarários à natalidade no concelho alentejano de Mora atingiram no ano passado os 21 mil euros, o segundo valor mais elevado desde a adopção da medida, em 2004, correspondendo a 27 bebés, revelou quinta-feira o município.
No total, desde Outubro de 2004, quando lançou a sua política de apoio a nascimentos no concelho, a Câmara de Mora já atribuiu 120 500 euros em subsídios, relativos a 162 novas crianças.
O recorde, até agora, foi atingido em 2010, que foi «o ano de maior natalidade», com 31 nascimentos, o que representou 25 500 euros em subsídios da autarquia.
No ano passado, «o segundo mais produtivo», realça o município, nasceram 27 bebés em Mora, dos quais 16 foram primeiros filhos, sete foram segundos e quatro terceiros.
A Câmara Municipal subsidia os nascimentos no concelho com 500 euros para o primeiro filho, mil euros para o segundo e 1500 euros para o terceiro. «A fixação das pessoas no concelho deve-se às condições de desenvolvimento sustentado que a região atravessa, nomeadamente a consolidação da pequena indústria e o incremento do turismo», justifica a autarquia.
A Câmara destaca também a adopção de medidas de apoio à habitação jovem e assegura que «o aumento dos postos de trabalho no comércio e restauração é outro sinal para a fixação da população e para a imigração de concelhos vizinhos».
No primeiro ano da implementação dos incentivos à natalidade foram atribuídos quatro mil euros (de Outubro a Dezembro), correspondentes a seis nascimentos. No ano seguinte, o montante subiu para 11 mil euros (14 bebés), passando para 25 mil euros em 2006 (24).
O nascimento de 17 bebés, em 2007, valeu 10 500 euros em incentivos e, em 2008, 14 500 euros foram destinados aos 18 novos bebés do concelho.
Os números continuaram a subir em 2009, com 20 500 euros, relativos a 25 pequenos novos habitantes de Mora, atingindo o recorde em 2010 e, agora, o segundo valor mais alto em 2011.