A pro­posta das Grandes Op­ções do Plano e Or­ça­mento para 2012 da Câ­mara de Sintra, apre­sen­tada no início do mês, contou com a abs­tenção da CDU, uma vez que a mesma não vai re­solver os pro­blemas do con­celho. No en­tanto, sa­li­entam os eleitos do PCP, «se exe­cu­tada com res­peito com as li­nhas de ori­en­tação que su­ge­rimos», po­derá ser «um ins­tru­mento para a mi­ni­mi­zação dos efeitos da gra­vís­sima crise que en­fren­tamos».

Numa to­mada de po­sição, os co­mu­nistas cri­ticam «a trans­fe­rência de res­pon­sa­bi­li­dades da Ad­mi­nis­tração Cen­tral para a au­tar­quia» e, por outro lado, «a di­mi­nuição de re­ceitas por via do abran­da­mento da cons­trução civil», sem que se tenha en­con­trado «uma opção viável e que se de­veria cen­tral na cri­ação do em­prego».

Entre ou­tras me­didas, os eleitos do PCP de­fendem, na área dos re­cursos hu­manos, uma po­lí­tica de «a cada função per­ma­nente deve cor­res­ponder um con­trato per­ma­nente», e, na área da ha­bi­tação so­cial, que seja ela­bo­rado «um le­van­ta­mento exaus­tivo do es­tado em que se en­contra o parque ha­bi­ta­ci­onal mu­ni­cipal, de forma a iden­ti­ficar pa­to­lo­gias e pro­mover obras de re­qua­li­fi­cação ime­di­atas».

Na área da in­dús­tria, energia e ac­ti­vi­dades eco­nó­micas, os co­mu­nistas exigem «uma po­lí­tica mu­ni­cipal de apoio à di­na­mi­zação de sec­tores fun­da­men­tais para a eco­nomia do con­celho, como as in­dús­trias ex­trac­tivas, a in­dús­tria far­ma­cêu­tica, a lo­gís­tica e o tu­rismo».