Reagindo à entrevista televisiva de Cavaco Silva, o PCP acusou o Presidente da República de estar «comprometido com o passado» e com um programa de agressão que «ameaça transformar a vida dos portugueses num inferno». Em declarações aos jornalistas, Jorge Cordeiro, dos organismos executivos do Comité Central, afirmou que a entrevista foi dedicada a «justificar o rumo de declínio económico, de empobrecimento dos trabalhadores e do povo e de amputação da soberania nacional, acompanhada de apelos à compreensão de mais sacrifícios, de mais injustiças».

Apelando à indignação e ao protesto, Jorge Cordeiro afirmou que se impõe hoje, «como imperativo nacional, a rejeição deste programa de agressão e sobretudo a não resignação, o não conformismo, mas oposição, indignação e luta».