Venezuela e Cuba
O informe dos EUA sobre terrorismo foi rejeitado veementemente pelos governos de Caracas e Havana, que consideram uma «agressão» o documento emitido quinta-feira,18, pelo Departamento de Estado norte-americano, e sublinharam que este está pejado de falsidades, preconceitos políticos e ameaças veladas.
Na resposta ao texto de Washington, o Ministério dos Negócios Estrangeiros venezuelano, citado pela AFP, acusa os EUA de insistirem na «agressão a governos independentes e soberanos com a intenção de imporem a sua política internacional de atropelo e dominação».
Já o congénere cubano emitiu uma nota na qual salienta que Cuba é incluída na lista de países que a Casa Branca diz apoiarem o terrorismo com o único propósito de justificar a sua «política cruel e repudiada de bloqueio».
O comunicado frisa igualmente que «não tem moral ou direito de julgar Cuba» o «governo dos EUA, que pratica terrorismo de Estado, execuções extrajudiciais, sequestros, assassinatos com aviões não-tripulados, tortura e detenções ilegais; que estabelece prisões secretas e é responsável pela morte de centenas de milhares de civis em guerras de ocupação no Iraque e Afeganistão; que bombardeia nações soberanas como a Líbia» ou que acoita «o criminoso confesso Posada Carriles» e iliba Orlando Boch, o seu colaborador no atentado contra o avião da companhia de aviação cubana no qual morreram 73 pessoas.