Palestina
A China apoia o reconhecimento do Estado com capital em Jerusalém Leste, anunciou, no domingo, o enviado especial de Pequim para a região.
Em visita oficial pela Europa e Médio Oriente, Wu Sike «o estabelecimento de um Estado palestino independente com Jerusalém Oriental como sua capital e com plena soberania não coorresponde apenas às expectativas dos palestinianos, como conduz à paz e à estabilidade regional e mundial».
A tomada de posição da China contraria os interesses de Israel e dos EUA, que manifestaram a sua veemente oposição ao reconhecimento da Palestina pela Assembleia Geral das Nações Unidas, no próximo dia 20 de Setembro.
No terreno, Israel prossegue a sua política criminosa. Ainda na quarta e quinta-feira da semana passada, pelo menos oito pessoas morreram na sequência de mais de uma dezena de bombardeamentos contra a Faixa de Gaza.
Entretanto, o Egipto desmentiu as notícias que davam conta de um acordo com Israel para a alteração do tratado de paz assinado por ambos em 1979. Em causa está a limitação da presença do exército egípcio no deserto do Sinai, na fronteira com Israel.
Recorde-se que nos últimos dias as forças armadas israelitas abateram cinco militares egípcios no Sinai, alegando que perseguiam os suspeitos de um atentado contra um autocarro no país. Telavive ainda não apresentou desculpas formais pelo sucedido.